Um relatório recente emitido pelo detetive Rex Kiser, do Departamento de Polícia de Fort Worth no Texas, apontou que os novos Androids são mais difíceis para "forçar o desbloqueio" do que iPhones. Mesmo sem a colaboração de fabricantes, o governo norte-americano está alcançando resultados positivos quando o assunto é descriptografia.
Nos Estados Unidos é comum que o governo pressione fabricantes para inserir uma "porta" de acesso a dados em determinados smartphones — sobretudo em investigações criminais. Mas, nem sempre as fabricantes colaboram. Por esse motivo, as pesquisas sobre backdoor, um método para contornar os sistemas de segurança e criptografia, estão evoluindo cada vez mais no país.
O que aconteceu recentemente com o caso dos atiradores da Flórida ilustra bem essa situação, principalmente porque a Apple foi resistente em desbloquear os iPhones 5 e 7 dos criminosos em questão. Curiosamente, em 2019, o FBI conseguiu desbloquear um iPhone 11 Pro Maz com sucesso.
Apesar de o iOS ainda ser considerado por muitos o sistema operacional mais seguro, a Cellebrite, empresa contratada pelo governo norte-americano para contornar defesas dos smartphones, declarou ter uma ferramenta capaz de quebrar a segurança de dispositivos Apple — inclusive o iPhone X e versões anteriores.
No caso dos Androids, por outro lado, essa ferramenta não é tão eficaz. Quando utilizada no SO, a empresa tem acesso apenas à parte das informações. Alguns casos, no entanto, a ferramenta sequer funciona.
“Há um ano, não podíamos acessar os dados do iPhone, mas tínhamos acesso livre à maioria dos telefones Android. No entanto, agora já não podemos acessar o Android", declarou o detetive Rex Kiser ao Vice.
É importante destacar que isso não significa que iPhones XS ou smartphones com Androids mais recentes são impenetráveis. O relatório apenas sugere que o Android pode ser mais “seguro” que o IOS em alguns casos. O que achou dessa novidade? Dê sua opinião nos comentários!
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