A notícia veio da empresa de segurança cibernética Fortinet: o Brasil sofreu 15 bilhões de tentativas de ataque cibernético em apenas 3 meses. O levantamento foi feito usando dados de clientes da companhia no país e, também, fornecidos por entidades de classe.
Segundo a Fortinet, o Brasil continua sendo um alvo mundial importante para cibercriminosos, que escolhem sistemas ainda não corrigidos ou atualizados em empresas no país. O modo de operar é semelhante ao de ataques antigos, como os ocorridos em 2017 pelo ransomware WannaCry (que jogou boa parte do mundo em um caos enorme) e os que violaram o Banco do Chile e o mexicano Bancomext em 2018 (obra de hackers norte-coreanos). Como é a primeira edição do levantamento no país, não há um comparativo em relação a períodos anteriores.
Uma questão de tempo
"A questão não é mais ‘o que podemos fazer se sofrermos um ataque cibernético?’, mas sim, ‘o que podemos fazer quando sofremos um ataque cibernético?’”, disse o líder da Fortinet no Brasil Frederico Tostes. Segundo ele, foi possível avaliar que as ameaças cibernéticas estão crescendo tanto em quantidade quanto em sofisticação — e em um ritmo alarmante.
O levantamento ainda revelou que quase 33% dos malwares detectados no Brasil são do tipo worm (código que se autorreplica), afetando computadores com Windows. O malware CoinHive, usado na criptomineração de bitcoins, ficou em segundo lugar, seguido do cavalo de troia Doublepulsar. Correndo por fora, mas igualmente daninho, o botnet Mirai continua tentando violar dispositivos IOT (Internet das Coisas).
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