Muito tem se falado sobre os efeitos das ondas de 5G no nosso organismo, a ponto de deputados estaduais catarinenses criarem um projeto de lei querendo barrar a tecnologia. O fato é que países como Estados Unidos e Coreia do Sul já têm uma rede da quinta geração e até agora nenhum problema por conta desta foi notificado. Especialistas reforçam que a tecnologia não oferece riscos.
De acordo com o professor de radiologia da Universidade de Nova York, Christopher M. Collins, que estuda o efeito de ondas eletromagnéticas de alta frequência no corpo humano, a rede 5G não traz riscos à saúde. Ele explica que a pele oferece proteção ao corpo, impedindo que as ondas a penetrem.
Além disso, quanto mais alta a frequência das ondas de rádio, mais seguras elas são para o organismo, e as ondas 5G apresentam frequências maiores do que as emitidas por celulares ou redes de internet de outras gerações, por exemplo.
(Fonte: New York Times/Reprodução)
Teoria de que 5G é prejudicial data de 2000
O estudo que afirma que as ondas de 5G são prejudiciais ao nosso cérebro e pode causar câncer foi elaborado pelo físico Bill P. Curry em 2000. Entretanto, o físico usou tecidos isolados em laboratórios para fazer suas pesquisas, desconsiderando o poder de proteção da pele, por exemplo.
O pesquisador de câncer da Universidade de Oxford afirmou que se Curry estivesse certo, um número acentuado de crescimento de casos de câncer seria notado e de acordo com ele “ainda não identificamos isso”.
Saiba mais sobre tecnologia na saúde no Congresso de Saúde - Summit Estadão.
Fontes