No início de julho, a Apple causou polêmica ao lançar uma atualização silenciosa que removia um componente do Zoom, o famoso software de videoconferência para Mac. Recentemente, o programa apresentou uma vulnerabilidade e permitia que usuários fossem automaticamente adicionados a uma videochamada sem permissão.
(Fonte: RingCentral/Reprodução)
A polêmica não parou por aí
Após alguns dias da repercussão do caso, a Apple detectou que outros softwares que utilizam a mesma tecnologia (como RingCentral e Zhumu) também apresentaram a falha de segurança, além de outros componentes que o próprio Zoom instalava nas máquinas dos usuários. Como solução a esses problemas, mais uma vez uma atualização silenciosa começou a ocorrer nos Macs, alterando os apps e seus componentes.
Essa atitude discreta já é conhecida no mercado, mas nem sempre é vista com bons olhos, uma vez que os usuários não são informados sobre a natureza das atualizações. Segundo a corporação, essa estratégia foi usada para que não houvesse comprometimento da imagem do Zoom. A Apple informou que os updates não dependem da interação dos usuários e são implantados automaticamente.
O Zoom é usado por mais de 4 milhões de pessoas em aproximadamente 750 mil empresas de todo o mundo.
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