A Dipol (Divisão de Inteligência e Planejamento Policial), da Polícia Civil de Sergipe, localizou um laboratório de cartões clonados na manhã desta quarta-feira (03). No local, foi realizada a prisão de três pessoas; a polícia afirma que o trio causou um prejuízo de mais de R$ 300 mil a pelo menos 50 pessoas.
O trio causou um prejuízo de mais de R$ 300 mil a pelo menos 50 pessoas
Segundo o R7, a investigação teve início após instituições financeiras procurarem a polícia civil com denúncias sobre transações fraudulentas via cartões clonados. Então, o Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope) passou a acompanhar a rotina desses indivíduos que, quase sequencialmente, iam a agências bancárias de posse desses cartões para realizar os golpes.
Os suspeitos que foram presos se chamam Renilson Pedro da Silva, José Pereira Lira e Jorge Soares de Castro. Após prisão do trio, feita pela Polícia Militar da área, o Batalhão de Polícia de Turismo (BPTur), uma investigação continuada encontrou uma casa no bairro Aruana, local em que funcionava o laboratório de produção dos cartões clonados.
Como os cartões eram clonados
A Polícia Civil, por meio da diretora da Dipol Mayra Evangelista, comentou que um dos suspeitos utilizava o velho-conhecido ‘chupa-cabra’. “Renilson dominava a prática de instalar equipamentos eletrônicos de captação de dados que é conhecido como 'chupa-cabra', e a partir da captação produziam os cartões clonados para a realização dos saques. Foram apreendidos 120 cartões, impressoras, gravadores e leitoras de cartões magnéticos, além de várias anotações, que leva a concluir que de fato toda a cadeia produtiva do cartão se dava nesse laboratório”, disse a diretora.
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