Criminosos vem usando drones para levar drogas e celulares para dentro de presídios, com a tecnologia dividindo tal função com pombos e pipas. Apesar de estar se tornando uma prática cada vez mais comum, os servidores dos presídios não têm acesso a tecnologias para evitar a entrada desses veículos no espaço aéreo das prisões e, assim, a solução, muitas vezes, é abatê-los a tiro.
Preocupado com a situação, o governo de São Paulo tem buscado ajuda em outros países. Em nota, o estado afirmou que o secretário da Administração Penitenciária de São Paulo esteve em Israel para conhecer ferramentas de combate a drones.
As soluções vistas englobam vigilância e detecção no perímetro por meio de câmeras preparadas.
Negócio nas alturas
A Polícia Civil prendeu, em maio, um grupo suspeito de fazer parte de uma quadrilha especializada em entregas via drone dentro de presídios — a cada 1 kg de mercadoria enviada, os acusados receberiam R$ 45 mil.
Se por um lado tem aumentado o número de notícias revelendo o uso criminoso de drones, por outro a tecnologia está sendo usada também por policiais para monitorar presídios e em ações de agentes, se mostrando ao mesmo tempo uma solução e um problema para as autoridades.
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