Ontem (12), foi informado que um suposto hacker invadiu o grupo do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) no Telegram, aplicativo de mensagens rival do WhatsApp. Segundo a Istoé, o suposto hacker teria escrito que acessa “quem quiser e quando quiser”, além de se identificar como tal escrevendo “hacker aqui” e ainda utilizar expressões como “outrossim”. Hoje (13), o Telegram respondeu a acusação em tom de deboche e pediu provas.
O mesmo se aplica a qualquer um que diz ser o Pelé: peça uma prova na hora
O Telegram está em evidência: após vazamento de conversas realizadas entre o então ministro da Justiça Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol feito pelo The Intercept, o aplicativo tem deixado claro que não foi objeto de ataque hacker e indica que os usuários teriam caído em algum tipo de golpe.
No Twitter, o Telegram escreveu: “Se um ‘hacker aqui’ lhe disser que pode quebrar a Verificação em Duas Etapas do Telegram, peça que ele prove. (O mesmo se aplica a qualquer um que diz ser o Pelé: peça uma prova na hora)”.
Se um "hacker aqui" lhe disser que pode quebrar a Verificação em Duas Etapas do Telegram, peça que ele prove. (O mesmo se aplica a qualquer um que diz ser o Pelé: peça uma prova na hora).https://t.co/JYUk0ISBai
— Telegram Brasil (@telegram_br) 13 de junho de 2019
Polícia Federal diz que Deltan foi alvo único
A Polícia Federal identificou nesta quinta-feira (13) que o procurador Deltan Dallagnol foi o único que teve dados capturados, segundo a Folha.
Para a Polícia Federal, aconteceu uma a ação foi orquestrada, por um mesmo grupo, que mirou a Lava Jato. Além de Deltan, houve tentativa de captura entre outros alvos: três outros procuradores de Curitiba, três procuradores do Rio, dois de São Paulo, quatro de Brasília, o juiz Flávio de Oliveira, do Rio, a juíza Gabriela Hardt, de Curitiba, o desembargador Abel Gomes, relator da Lava Jato do Rio em segunda instância, e o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot.
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