Polícias civis de estados brasileiros, ao lado do Ministério da Justiça, já realizaram a prisão de 106 pessoas nesta quinta-feira (28), afirma o G1. As prisões fazem parte da 4ª fase da Operação Luz na Infância, que investiga crimes de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes praticados na internet.
As polícias prenderam em flagrante suspeitos de armazenamento e compartilhamento de material
As prisões, em sua maioria, ocorrem em São Paulo e Goiás — mas as autoridades também realizaram buscas em Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e no Tocantins. No total, as polícias civis de cada estado cumpriram 266 mandados de busca e apreensão.
Não haviam mandados de prisão, porém, as polícias prenderam em flagrante suspeitos de armazenamento e compartilhamento de material encontrados nas casas onde há buscas. O G1 relembrou o resultado das fases da Operação Luz na Infância:
- 1ª fase: prendeu mais de 100 pessoas
- 2ª fase: prendeu 251 pessoas em maio de 2018
- 3ª fase: prendeu mais de 60 pessoas em novembro de 2018
Mais de 1,5 mil policiais participaram da 4ª fase da operação, que tiveram os alvos pela equipe do Laboratório de Inteligência Cibernética da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça, com base em informações coletadas na internet.
Para a Operação Luz na Infância acontecer, foram analisados 237 mil arquivos, um volume de 710 GB de dados. O G1 explica as penas para os suspeitos:
- Penas para os crimes investigados variam entre 1 e 8 anos de prisão
- Quem armazena material de pornografia infantil tem pena de 1 a 4 anos de prisão
- Para quem compartilha, a pena é de 3 a 6 anos de prisão
- Pena aumenta para 4 a 8 anos de prisão para quem produz esse tipo de material
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