Você provavelmente já deve ter se deparado com algum caixa eletrônico sem cédulas, fora do ar ou comprometido devido a alguma falha de segurança. Segundo a firma de seguros O Melhor Trato, o número de roubos subiu 42% no Rio de Janeiro nos três primeiros meses deste ano, em relação ao mesmo período da temporada passada.
E, diferente do que muita gente pode imaginar, isso vem ocorrendo de formas bem diferentes do que as explosões ou invasões em agências bancárias. Eis as 3 abordagens mais utilizadas pelos criminosos atualmente:
- Jackpotting: exige uma invasão mais elaborada e repetidas vezes, como se o bandido fosse um funcionário de manutenção. Depois de remover a tampa do gabinete, o atacante usa a entrada USB do caixa eletrônico para introduzir um malware. Dessa forma é possível extrair até 40 cédulas a cada 23 segundos, até esvaziá-lo completamente;
- Clonagem: os bandidos conseguem instalar um componente capaz de copiar os dados da tarja magnética de seu cartão e malwares para coletar dados, para depois usar seu dinheiro;
- Microcâmera: normalmente mais utilizada em aeroportos e supermercados, essa abordagem usa uma pequena câmera que filma o momento em você está introduzindo sua senha no caixa eletrônico — por isso é mais recomendável fazer saques em bancos ou agências.
Os bandidos também se aproveitam das máquinas do modelo “Opteva”, consideradas ultrapassadas e que nem mesmo são fabricadas atualmente — mas continuam presentes em muitos lugares, em todo o mundo, principalmente em farmácias e locais menores. Essas versões ainda usam Windows XP, que não recebe updates de segurança da Microsoft.
Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), há um investimento anual de US$ 8 milhões em medidas físicas de segurança e outras ações preventivas, como o menor volume de dinheiro disponível nas unidades e o limite de transferências eletrônica. O mais indicado atualmente é usar os aplicativos, sempre atualizados, e evitar o uso de caixas onde há movimentação suspeita.
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