O Facebook já contratou diversos estudantes de PhD nos Estados Unidos, afirma o Business Insider. Essas contratações, diz o veículo, estariam relacionadas ao subcampo da robótica conhecido como “Soft Robotics”: é a construção de robôs por meio de materiais compatíveis, de maneira similar aos encontrados em organismos vivos. Ou seja, robôs com movimentação e operação similar aos dos animais.
Como aplicar esse tipo específico de robô nos produtos da empresa?
Atualmente, o nível de materiais permite o desenvolvimento de robôs se pareçam com “minhocas” e “moluscos”, trabalhando áreas flexíveis que se dobram. “Eles podem transportar cargas suaves e frágeis sem causar danos... Eles podem se espremer através de aberturas menores que suas dimensões nominais. Isso os torna ideais para aplicações como robôs pessoais que interagem com pessoas sem causar danos (...) robôs que precisam de alta destreza para alcançar espaços confinados, robôs médicos, especialmente para uso em cirurgia, e robôs de defesa e salvamento que operam em ambientes não estruturados”, explica a Universidade da Carolina do Norte (EUA) sobre os soft robotics.
De acordo com o Business Insider, não há uma indicação de que o Facebook já tenha começado a produzir algum robô do tipo. Porém, ainda existem três vagas de emprego na empresa para trabalhar especificamente nesta área. As vagas exigem que os candidatos tenham experiência em bioengenharia, engenharia mecânica, robótica, ciência de materiais e outros assuntos. Ao final do texto na vaga, o Facebook ainda escreve que o trabalho será para "desenvolver sistemas de soft robotics de próxima geração em nosso local de pesquisa em Redmond”.
Obviamente, nada está claro: por qual motivo o Facebook realiza as contratações? Como aplicar esse tipo específico de robô nos produtos da empresa? Sobre a alegação do Business Insider, o Facebook se recusou a comentar.
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