O Relatório da Segurança Digital no Brasil, produzido pelo dfndr lab, mostrou que 4,8 milhões de notícias falsas (Fake News) foram detectadas durante o terceiro trimestre de 2018. Esse número representa um aumento de 43% se comparado ao mesmo período de 2017 — e as eleições presidenciais tiveram um grande impacto nisso.
No mesmo relatório, o laboratório de cibersegurança afirma que foram mais de 4,8 milhões de detecções, montante que representa um aumento de 43% na comparação com o mesmo período de 2017. O total de detecções de links maliciosos no trimestre foi de 43,8 milhões e a participação das fake news mais que dobrou, se comparada com igual período do ano passado, chegando a 11% de todas as detecções.
As notícias falsas, em sua maioria, rodaram com o tema “política”
As notícias falsas, em sua maioria, rodaram com o tema “política”: 46,3% delas. Apenas sobre o assunto, foram mais de 2,2 milhões de detecções.
“A cada trimestre, o número e a sofisticação das fake news crescem consideravelmente. As eleições foram o principal gancho desse trimestre, mas qualquer tema que gere grande volume de cliques para ganho com publicidade ou que possa influenciar a opinião pública são utilizados como chamariz. A principal questão é que notícias falsas são um risco real à segurança das pessoas. Considere, por exemplo, o dano que fake news sobre medicamentos ou vacinas podem causar à população. Por isso, é necessário e urgente intensificarmos a discussão sobre o tema e a conscientização sobre como se proteger”, comenta Emilio Simoni, diretor do dfndr lab.
O laboratório deixa claro: o teor alarmante ou que gere indignação e o fato de solicitar compartilhamento são os principais motivos pelos quais o conteúdo se espalha rapidamente por meio de amigos, familiares e conhecidos.
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