Vão chegando os últimos meses do ano e as empresas de cibersegurança já começam a identificar tendências de ataques para o próximo ano. Dessa vez, a ESET preparou cinco deles que provavelmente terão um aumento nos números de ocorrências.
Segundo o especialista da ESET, Miguel Ángel Mendoza, os cinco principais pontos do cibercrime que vão crescer em 2019 envolvem o malware, a ciberextorsão, exploração de vulnerabilidades, cryptojoacking e o tão famoso phishing, rei em terras brasileiras.
Phishing ainda é rei no Brasil
O Brasil já é país que mais sofre de ataques de phishing — mensagens falsas de promoções e descontos, por exemplo, que buscam infectar ou roubar dados de vítimas. Só em 2018, ele teve um aumento de 48% no primeiro trimestre de 2018 quando comparado ao mesmo período do ano passado.
Segundo o pessoal do FayerWayer, uma das variações mais importantes que ocorrem é a utilização do HTTPS até em sites falsos Além dela, os ataques homográficos também contam: é quando cibercriminosos utilizam caracteres idênticos ou parecidos de outros alfabetos para simular nomes atraentes para as vítimas em links — o cirílico, por exemplo, é muito utilizado.
Vamos aos outros pontos:
- Ciberextorsão: quando usam seus dados ou arquivos como forma de extorsão. Neste ano, o golpe de “sextorsão” também cresceu: nele, cibercriminosos (e até conhecidos) usam fotos íntimas da vítima para conseguir dinheiro.
- Malware: preocupação de 53% das empresas na América Latina, segundo a ESET, foram encontradas 300 mil variantes únicas de malware só para Android em 2018.
- CryptoJacking: roubar e minar criptomoedas usando recursos dos usuários. A inclusão de mineradores em sites aumentou consideravelmente neste ano.
- Exploração de vulnerabilidades: bem, casos como o WannaCry dizem muito sofre isso.
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