As estatais Fujian Jinhua, da China, e UMC, de Taiwan, foram acusadas formalmente pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos por roubar segredos de uma fabricante de chips americana. Essa é a quarta acusação recente feita pelo departamento de que espiões chineses estariam tomando posse de segredos industriais de companhias do país, o que levou o órgão a organizar uma força-tarefa para combater a espionagem econômica vinda da China.
De acordo com o departamento, a empresa norte-americana vítima dos chineses teria sido a Micron Technologies, uma das principais fabricantes de semicondutores do mundo. Ela atua no mercado sob a marcas Ballistix e Crucial e tem, ainda segundo o departamento, US$ 100 bilhões em valor de mercado.
Para Jeff Sessions, procurador-geral dos Estados Unidos, a espionagem econômica da China no país está aumentando rapidamente. O responsável pelo Departamento de Justiça classificou a situação como inaceitável e afirmou que os EUA não iriam mais admitir esse tipo de atitude.
Essa nova acusação foi feita pouco depois de o departamento afirmar que um grupo de hackers chineses teria utilizado técnicas de malware e phishing para roubar segredos industriais de companhias aéreas. A ação, supostamente patrocinada pelo Ministério de Segurança da China, teria acontecido regularmente por cinco anos e foi considerada pelos EUA como uma ameaça à segurança nacional.
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