Privacidade de dados pessoas na internet é um assunto de muita importância que diz respeito a todos os usuários da rede e que tem sido cada vez mais discutido recentemente devido a casos de vazamentos ou mau uso dessas informações. Para tratar do assunto com mais seriedade e de maneira oficial, o senado norte-americano vai reunir na próxima quarta-feira (26) diversas grandes empresas de tecnologia, como a Apple, a AT&T, a Amazon, o Twitter e outras, para discutir a privacidade de dados na internet.
Tudo vai ser realizado pelo Comitê do Senado dos Estados Unidos sobre Comércio, Ciência e Transporte e a Google, um dos participantes do encontro, vai ser representada por Keith Enright, o novo diretor de privacidade da empresa e ex-chefe da equipe jurídica de privacidade. Cabe a ele determinar o direcionamento da empresa em relação à regulamentação de proteção de dados nos Estados Unidos.
A Google também compartilhou uma nova estrutura de regulamentação de proteção de dados. Ela inclui medidas que a empresa acredita que devem fazer parte de leis sensatas no futuro
“Agora, mais do que em qualquer outro momento em que trabalhei nessa área, existe um impulso real para o desenvolvimento de regras básicas para a proteção de dados”, escreveu Enright no blog da Google. “A Google saúda isso e apoia uma regulamentação abrangente de privacidade. As pessoas merecem se sentir confortáveis para que todas as entidades que usam informações pessoais sejam responsáveis por protegê-las. Acreditamos que a regulamentação pode oferecer suporte a um mercado dinâmico para empresas de todos os tipos e tamanhos”.
Preparados para o comitê
A Google também compartilhou uma nova estrutura de regulamentação de proteção de dados. Ela inclui medidas que a empresa acredita que devem fazer parte de leis sensatas no futuro e exige a coleta responsável de informações pessoais dos usuários, transparência obrigatória, limitações razoáveis sobre como os dados são coletados, usados e divulgados para dar aos usuários mais controle sobre seus dados.
A preocupação com a proteção de dados pessoais cresceu muito após o escândalo do vazamento de informações sensíveis de usuários do Facebook para a Cambridge Analytica. Mark Zuckerberg, CEO da rede social, também teve que dar explicações a uma comissão formada por membros do governo norte-americano.
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