O mundo conectado liga cada vez mais dispositivos à internet e até mesmo os eletrodomésticos e outros itens básicos do dia a dia já têm a sua versão inteligente. A esse panorama se dá o nome de Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês), um setor comercial cada vez mais visado pelos cibercriminosos.
Quem aponta isso é a mais recente pesquisa da Kaspersky Lab, que identificou um crescimento no número de malwares direcionados à IoT nos primeiros seis meses de 2018. A equipe da empresa dedicada à Internet das Coisas cita ações como mineração de criptomoedas e sequestro de dispositivos para criação de redes de bots para ataques DDoS como as principais ameaças.
De acordo com a empresa de segurança, o método mais comum usado pelos hackers para espalhar malwares no âmbito da IoT continua sendo a tentativa de adivinhar as credenciais de uso. O esquema de tentativa e erro para obter acesso a um dispositivo foi identificado em 93% dos ataques, revela o Kaspersky Lab.
IoT aumenta as preocupações com segurança.
Para chegar a esse número, a empresa configurou uma série de pontos de acesso falsos que foram atacados por hackers, os chamados “honeyspots”. Ao todo, seis em cada 10 ataques foram realizados contra roteadores, mas outros equipamentos, como impressoras e até mesmo máquinas de lavar, também serviram de portas de entrada para os criminosos.
“Algumas fabricantes não estão dando a devida atenção para a segurança de seus produtos e é vital que isso mude — e que a segurança seja implementada desde a concepção em vez de considerada em um estágio posterior”, cita o relatório da Kaspersky. “Nesse ponto, mesmo que as revendas aprimorem a segurança dos dispositivos, será um pouco tarde para dispositivos que foram enviados às nossas casas”, complementa.
Fontes
Categorias