Os Estados Unidos estão sempre procurando maneiras de modernizar seus serviços. Agora, a inovação divulgada pela Agência de Transporte dos EUA (TSA) visa deixar a passagem pela segurança menos tediosa. É que tanto o Aeroporto Internacional John F. Kennedy, de Nova York, quanto o Aeroporto de Heathrow, em Londres, estão testando um novo tipo de scanner 3D que permite que todos os objetos pessoais — como laptops, tablets e líquidos — permaneçam dentro da bagagem de mão, tornando o processo ainda mais rápido.
Para os testes do equipamento de scanner de tomografia computadorizada, a TSA fez uma parceria com a American Airlines, conforme anunciado pela companhia aérea no último dia 23. A tecnologia funciona em três dimensões, então os operadores conseguem ter uma visão melhor do que está dentro da bagagem de mão dos passageiros.
Segundo o comunicado da American Airlines: “No futuro, a CT poderá oferecer aos passageiros a oportunidade de deixar líquidos, géis e aerossóis, bem como laptops, em suas bagagens de mão em todos os momentos”. Um administrador da TSA informou que esse futuro está próximo: “Acreditamos que, em talvez 5 anos ou mais, os passageiros não terão que tirar nada de suas malas de mão”.
O scanner testado no JFK custa US$ 300 mil e, ao que tudo indica, foi fornecido pela Analogic Corporation, uma empresa de saúde e segurança. Segundo informou em dezembro de 2017 o vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios Globais e Relações Governamentais da Analogic, Mark Laustra, “essas máquinas podem distinguir entre água, coca-cola e explosivos líquidos”.
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