GPS em animais pode ser hackeado e colocar espécies em risco

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Em 2012, a loba mais famosa do Parque Nacional de Yellowstone foi morta por caçadores. Como ela foi localizada? Por meio de um GPS que exibia a sua localização. Em 2013, cibercriminosos tentaram invadir o email do diretor de uma reserva ecológica na Índia com o intuito de pegar informações sobre localização de um tigre de bengala. Felizmente, os dados estavam criptografados.

O que essas ações indicam? Apesar do GPS ajudar, em muitos casos, na preservação de espécies, sem segurança tudo poderá ser perdido. O GPS ajuda, por exemplo, que cientistas entendam e aprendam sobre hábitos de animais. Por outro lado, caçadores por acompanhar esses padrões e encontrar os animais de maneira fácil.

Os cientistas devem sempre ter cuidado com as contas utilizadas para armazenar dados valiosos e pensar bem antes de revelar a localização de um animal raro ao público

“Infelizmente, rastreadores GPS e as contas que recebem os dados são hackeáveis”, afima a Kaspersky. “E isso significa que a localização de uma espécie rara pode acabar em mãos erradas. A carcaça de um animal em extinção vale muito no mercado ilegal, ao ponto dos caçadores aceitarem pagar pelos serviços mais caros oferecidos pelos cibercriminosos”.

Dessa maneira, a Kaspersky nota que os cientistas devem sempre ter cuidado com as contas utilizadas para armazenar dados valiosos e pensar bem antes de revelar a localização de um animal raro ao público, mesmo que suas intenções para tal sejam boas.

As boas práticas, contudo, não devem ser mantidas apenas por cientistas. Qualquer cidadão com acesso à internet deve ter uma navegação segura, evitando sempre compartilhar dados pessoais, por exemplo.

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