Cerca de US$ 1,2 bilhão em criptomoedas foram roubados no último ano

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Cerca de US$ 1,2 bilhão em criptomoedas foram roubados por criminosos desde o início de 2017, aponta uma pesquisa do Grupo de Trabalho Anti-Phishing (APWG), uma organização sem fins lucrativos dedicada a fazer campanhas de conscientização e prestar consultoria na área de cibersegurança.

A estimativa do grupo leva em consideração casos reportados e não reportados para a polícia. Eles também acreditam que o dinheiro foi recuperado em apenas 20% dos casos, o que está mantendo agências policiais em todo o mundo bastante ocupadas. “Um problema que estamos vendo, além da atividade criminosa, como tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, é o roubo dessas moedas por pessoas com más intenções”, disse Dave Jevans, presidente do APGW.

Jevans também criticou o Regulamento Geral de Proteção de Dados da União Europeia (GDPR), nova lei que entra em vigor nesta sexta-feira (25) e é responsável pelas mudanças nos termos de uso de vários serviços (é provável que você tenha recebido pelo menos alguns avisos do tipo por e-mail). O objetivo da regulação é garantir mais transparência e privacidade, principalmente em relação à coleta e uso de dados privados dos usuários.

Organização diz que nova regulação da União Europeia pode atrapalhar trabalho de investigação.

Com a GDPR, os donos de endereços europeus na web (como .it ou .pt) não terão mais seus dados divulgados publicamente pelo WHOIS, protocolo para consulta de informações sobre entidades na internet. Jevans explica que ter acesso a esses detalhes é essencial para investigar e encontrar possíveis criminosos.

“O que vai acontecer é que não apenas o mercado europeu vai sumir completamente do nosso radar, como também todos os caras mal-intencionados vão voar para a Europa porque você ainda pode ter acesso a todo o mundo na Europa e não há mais nenhuma maneira de você pegar esses dados”, disse.

A Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números (ICANN), entidade responsável pela administração do sistema de nomes de domínios, tentou negociar com a União Europeia para que fosse aberta uma exceção na nova lei, mas o pedido não foi aceito. Com a GDPR começando a valer, o ICANN criou uma “especificação temporária” para não descumprir a regulação.

Fontes

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