em um filme de terror, o ransomware mais temido dos últimos anos voltou das trevas para assombrar. Estamos falando do WannaCry, software capaz de “sequestrar” máquinas e redes e que foi identificado em alguns computadores da fabricante de aviões estadunidense Boeing.
A informação foi veiculada nesta quarta-feira (29) pelo Seattle Times, mas, ainda de acordo com a publicação, o alcance do vírus foi limitado. “Realizamos uma avaliação final e a vulnerabilidade ficou limitada a algumas máquinas”, revelou a chefe de comunicação da empresa Linda Mills. “Lançamos correções de software. Não houve interrupção no programa do jato 777 ou em qualquer um de nossos programas”, concluiu a porta-voz da montadora.
A mensagem foi um alívio para a empresa e tinha um tom bem diferente das informações iniciais. As primeiras suspeitas eram de uma infecção em larga escala, inclusive com a possibilidade de que parte da produção de aeronaves pudesse ser afetada. O pânico fez, inclusive, engenheiro-chefe de produção da Boeing enviar um memorando aos funcionários no qual afirmava que o programa do jato 777 poderia ter sido interrompido graças ao WannaCry.
Ao final, porém, a Boeing parece ter conseguido interromper a infecção generalizada e retomar a normalidade sem comprometer o andamento de sua produção.
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