São Paulo já possui um sistema que permite o bloqueio de um smartphone roubado, a partir do bloqueio de seu número de identificação (ou International Mobile Equipment Identity — IMEI) junto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O problema é que nem todo mundo consegue se lembrar desses dados e uma nova solução proposta pela Secretaria de Segurança Pública da capital paulista é um sistema de cadastro prévio de dispositivos móveis.
De acordo com informações do UOL, o projeto ainda está em fase de planejamento e permitiria aos usuários registrar facilmente seu produto em um site dedicado, com informações pessoais e o IMEI do aparelho. Isso seria utilizado para facilitar sua inutilização ou recuperação caso ele vá parar nas mãos de bandidos.
Uma das vantagens em relação ao procedimento atual é a agilidade com que a polícia poderia ter para devolver os objetos. A inspiração vem de um programa semelhante, o Alerta Celular, criado pela Secretaria de Segurança do Estado de Pernambuco. A grande barreira nessa fase inicial é adaptar os números à realidade paulistana, pois Pernambuco contabiliza 9 milhões de habitantes e São Paulo tem 45 milhões.
Número de roubos e furtos de smartphones continua alto em SP
De acordo com pesquisa do jornal O Estado de S. Paulo, metade das ruas da capital paulista teve ao menos um roubo de celular registrado do início de 2016 até agosto de 2017. Foram cerca de 32 mil ruas afetadas por mais de 208 mil ocorrências.
Furtos de celulares subiram 8,7% em fevereiro no Estado de São Paulo
No Carnaval, ainda que a Prefeitura de São Paulo tenha divulgado que a taxa de furtos caiu de 168 para 93 para cada 100 mil foliões, os números não ficaram muito claro. Já com relação aos dados registrados no Estado, esses tipos de crimes subiram 8,7% em fevereiro, com um total de 46,1 mil casos. Para os paulistanos, foi pior, com alta de 24,7%, passando de 18,3 mil para 22,8 mil.
O novo programa de cadastro prévio que pretende reduzir essas incidências ainda deve demorar um pouco para ser colocado em prática. A expectativa é de que, pelo menos, comece a funcionar ainda este ano.
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