O Brasil tem sido bastante visado para ataques ransomware, quando os criminosos “sequestram” um sistema e só liberam o acesso a ele após o pagamento de uma quantia em dinheiro. Prova disso é o relatório divulgado pela ESET, companhia especializada em detecção proativa de ameaças, que coloca o país como o quarto principal alvo de toda a América Latina quando se trata deste tipo de ataque virtual.
Apenas em 2017, 1.190 variantes da família FileCoder foram identificadas em todo o mundo, sendo que 398 (33%) delas têm presença na América Latina. Das ameaças detectadas na região, 25,1% aconteceram no Peru, o líder do ranking. Em segundo lugar vem a Argentina, com 14,5%, com o Brasil fechando o pódio com 9,6%.
Em relação ao tipo específico de ransomware encontrado, o TeslaCrypt é o mais popular de todos, presente em 21,7% dos casos. Os outros quatro ataques mais comuns são CryptoWall (16,8%), Cerber (12,9%), Crysis (12,3%) e Locky (10,3%).
A propagação de famílias de ransomware também é preocupante no Brasil, com o país ficando em segundo lugar neste quesito em toda a América Latina — 214 famílias ao todo. O primeiro da lista é o México, com 247 famílias, enquanto a Argentina fecha as três primeiras posições com 214 variantes.
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