Com uma sociedade cada vez mais conectada — e isso vai aumentar com a chegada do 5G e da Internet das Coisas —, também aumentam as preocupações com relação à privacidade e segurança de dados, principalmente quando acompanhamos uma “guerra cibernética” veladas entre países como os Estados Unidos e a Rússia. Por isso mesmo é que a Conferência de Segurança de Munique já tratou de apresentar alguns resultados práticos e a curto prazo: nove multinacionais assinaram uma carta de compromisso para discutir soluções em torno do assunto.
Grupo vai promover mais esforços para a compreensão sobre a matéria, com auxílio de treinamento, educação contínua e projetos internacionais
A iniciativa da “Charter of Trust” foi da Siemens e estabelece regras e normas para avançar na era digital e identifica 10 áreas do segmento onde empresas e governos precisam estar mais ativos. Participam do projeto a Airbus, a Allianz, a Daimler Group, a IBM, a NXP, a SGS e a Deutsche Telecom, juntamente com governos e a União Europeia.
Entre as exigências estão a criação de um ministério dedicado ao tema em cada país participante e um diretor de segurança da informação nas empresas, que também deverão usar uma certificação independente e obrigatória, concedidos por terceiros, para infraestruturas e questões críticas — as que podem trazer situações de perigo, a exemplo de veículos e robôs autônomos, que podem interagir diretamente com os humanos na produção em um futuro breve.
O texto prevê que as funções de segurança e proteção de dados devem ser pré-configuradas como parte das tecnologias e os regulamentos de cibersegurança devem ser incorporados aos contratos de livre comércio. Além disso, o grupo vai promover mais esforços para a compreensão sobre a matéria, com auxílio de treinamento, educação contínua e projetos internacionais.
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