Se você não esteve vivendo debaixo de uma pedra pelas últimas semanas provavelmente sabe que o começo do ano foi marcado por um acidente e tanto nos EUA, quando um alarme de míssil disparado erroneamente colocou todo o estado do Havaí em pânico. Pois bem, um caso como esses não poderia ser simplesmente deixado de lado sem punições para o responsável por tamanhos problemas.
Como resultado, o governo da região anunciou que o empregado responsável pelo envio do alarme foi demitido, enquanto o líder do gerenciamento de emergência do Havaí deixou o cargo. Segundo a revista TIME, outro funcionário teria deixado a agência antes de ações disciplinares serem tomadas, enquanto outro empregado teria sido suspenso sem pagamento; os motivos para tais saídas e seus envolvimentos no caso não foram revelados, no entanto.
Vale notar que o anúncio veio pouco depois de ser revelado que a falha não foi resultado de um simples pressionar de botão errado. Tudo, na verdade, se deve a um teste costumeiro feito no sistema durante a troca de turnos, que daquela vez foi executado de outra forma: a maneira como o teste foi realizado fez com que o funcionário realmente acreditasse que um ataque estava acontecendo.
Corrigindo um mecanismo cheio de falhas
Seja como for, o caso, no entanto, mostrou diversas falhas em todo o procedimento por trás do aviso, visto que não haviam métodos de confirmação ou checagem antes de a mensagem ser enviada. Para piorar, houve também o fato de que a agência não possuía qualquer preparação para corrigir o alerta falso, tendo que usar o mesmo sistema de alerta para enviar a correção – o que fez com que muita gente nem notasse a notificação.
Com isso, por fim, a FCC (o órgão de comunicações norte-americano) afirmou que já está tomando maiores passos para tentar evitar um novo alerta falso. Entre as medidas, temos uma maior supervisão nos testes do sistema e um template de correção para outros casos como esse. Enquanto as investigações continuam, os testes do sistema de defesa deixaram de serem feitos.
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