A Uber revelou, há apenas dois dias, que sofreu um grande vazamento de dados de usuários em 2016. As ações erradas da companhia ainda envolvem um pagamento de US$ 100 mil aos hackers que roubaram as informações e até o acobertamento de que a empresa sofreu esse ataque e perdeu os dados. Shame on you, Uber.
Agora, mesmo que a companhia não tenha revelado de qual país eram os usuários que foram roubados (são 50 milhões de clientes e 7 milhões de motoristas), a justiça norte-americana já está caindo para cima da Uber. Dois processos de ação coletiva, assinados por diferentes tribunais federais na Califórnia e em San Francisco (EUA), alegam negligência da Uber.
O CEO Dara Khosrowshahi disse anteriormente que "nada disso deveria ter acontecido"
Os processos alegam o seguinte sobre a Uber: "conduta grosseiramente negligente", "não seguiu os padrões de cuidado razoáveis", "a companhia deveria ter salvaguardas administrativas, físicas e técnicas, tais como processos de detecção de intrusão que detectem brechas de dados em tempo hábil, para proteger as informações".
A advogada Danyelle Townsend, responsável por um dos processos, ainda adicionou: "Grandes corporações como a Uber enfrentam mais ameaças de violações de segurança do que as pequenas empresas. Isso porque, em parte, se deve às grandes quantidades de dados que possuem. A Uber sabia ou deveria saber que seus sistemas de segurança eram inadequados, particularmente à luz das violações de dados anteriores que a Uber havia experimentado, e ainda assim a Uber não tomou precauções razoáveis".
A Uber ainda não comentou os processos. Por outro lado, o CEO Dara Khosrowshahi disse anteriormente que "nada disso deveria ter acontecido" e que não iriam pedir desculpas sobre o vazamento.
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