A marinha norte-americana colocou em operação neste fim de semana “drones aquáticos” ou “veículos aquáticos não tripulados” para ajudar nas buscas pelo submarino argentino ARA San Juan, que está desaparecido desde a última quarta-feira (15). Fora isso, a marinha dos EUA está ajudando a Argentina a encontrar sua embarcação e a tripulação de 44 pessoas com aviões de resgate P-8 Posseidon.
O Brasil também ofereceu ajuda à Argentina para auxiliar nas buscas, tendo despachado três embarcações e duas aeronaves de patrulha, sendo uma delas um P-8 Posseidon. Contudo, as condições climáticas no Atlântico Sul não têm permitido que a força de resgate faça muito progresso. Confira um vídeo divulgado pela marinha argentina da área de buscas.
#AYER estas eran las condiciones meteorológicas y el estado del mar en la zona de operaciones de búsqueda y rescate del #SubmarinoARASanJuan Fueron tomadas desde el destructor ARA "Sarandí" pic.twitter.com/F8nddnWTpJ
— Armada Argentina (@Armada_Arg) 20 de novembro de 2017
O submarino ARA San Juan funciona a diesel e foi construído na Alemanha em 1983, tendo entrado em operação dois anos depois. Em 2013, a embarcação foi reformada. A tripulação é composta por 44 pessoas, incluindo a primeira mulher oficial de submarinos da argentina. O último contato do San Juan com sua base de comando foi feito na quarta-feira, quando ele reportou avarias.
A embarcação navegava entre os portos de Ushuaia e Mar del Plata, há 400 km ao sul de Buenos Aires. Durante a semana, suspeitou-se que o submarino havia realizado sete chamadas de um telefone via satélite, mas, nesta segunda-feira, foi esclarecido pelas autoridades argentinas que essas chamadas não foram originadas do número do San Juan. Portanto, a embarcação está totalmente sem contato desde o dia de seu desaparecimento.
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