A investigação do caso do terrorista que assassinou brutalmente 26 pessoas em uma igreja no interior do Texas no último domingo parece ainda estar longe de ser concluída. Dessa vez, o problema está no celular criptografado do criminoso que não pôde ser invadido pelo FBI para que a agência pudesse apurar mais dados sobre ele e compreender melhor a motivação por trás do assassinato em massa.
Quem revelou essa informação foi Christopher Combs, o agente do FBI responsável pelo caso, em um pronunciamento oficial. Segundo ele, até agora, a equipe de especialistas em Quantico, na Virgínia, onde fica a sede do FBI, não foi capaz de quebrar a criptografia do dispositivo para acessar seu conteúdo.
FBI official, citing encryption tech, says federal agents have not been able to access the Texas shooter's phone https://t.co/CacbcOGFxq
— NBC News (@NBCNews) 7 de novembro de 2017
Seguro demais
Isso destaca um problema que já ouvimos falar antes: com o avanço da tecnologia, é cada vez mais difícil acessar esses celulares
Essa incapacidade de instituições de segurança de quebrar a proteção de smartphones já foi tema de muita discussão, especialmente em uma batalha legal entre o FBI e a Apple no caso do atirador de San Bernardido, onde a polícia federal norte-americana precisou desembolsar US$ 1 milhão em uma ferramenta hacker para acessar o iPhone 5c do criminoso.
O agente não quis revelar qual era o modelo do dispositivo que o FBI não conseguiu acessar para não estimular o uso do mesmo por potenciais criminosos que teriam a segurança de não conseguirem acessar suas informações particulares. Combs também trouxe à tona a discussão da acessibilidade de celulares ser cada vez mais complicados conforme a tecnologia é aprimorada:
“Isso destaca um problema que já ouvimos falar antes: com o avanço da tecnologia, dos celulares e criptografias, a aplicação da lei, seja em nível estadual, local ou federal, é cada vez mais difícil acessar esses celulares”, disse ele.
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