A Reuters conseguiu documentos oficiais do governo norte-americano indicando que as autoridades locais intensificaram os programas físicos e digitais de vigilância de massa. De acordo com os papéis, o cerco na privacidade de cidadãos está acontecendo para encontrar "extremistas violentos" que morem nos EUA.
Um exemplo de extremista violento é o atirador Stephen Paddock, 64. No começo de outubro, Paddock realizou um atentado terrorista contra o público que assistia ao show de Jason Aldean, no hotel e cassino Mandalay Bay, em Las Vegas, e deixou pelo menos 58 pessoas mortas e mais de 500 feridas.
O único ponto que não está claro é: até que ponto vai essa vigilância?
Os documentos obtidos pela Reuters datam de agosto de 2016 e permitem que as autoridades coletem informações sobre cidadãos norte-americanos com desculpa para "fins de contrainteligência" — "quando não há conexão específica com terroristas estrangeiros".
Segundo o relato, as vigilâncias são realizadas pelo Departamento de Defesa e outras agências, chegando até o Departamento Federal de Investigação (FBI). O único ponto que não está claro é: até que ponto vai essa vigilância?
Para entender um pouco mais sobre como acontece essa invasão de privacidade realizada tanto por governos quanto por companhias, acompanhe a reportagem "Até que ponto estamos sendo espionados?".
Vale notar que a WikiLeaks vem divulgando diversas ferramentas de vigilância utilizadas pela NSA e pela CIA, dois braços de inteligência dos EUA.
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