Você já ouviu falar de “KRACK”? Esse termo vem do inglês e significa Key Reinstallation Attack. O nome faz todo o sentido, uma vez que esse criptoataque aproveita brechas de segurança na handshake — ou seja, o processo em que as máquinas se reconhecem para se comunicarem — do protocolo WPA, quando o usuário tenta conectar um dispositivo a uma rede WiFi.
Assim, o hacker consegue acesso à rede sem precisar da senha, o que deixa em risco informações como dados de cartões de crédito, senhas e outros. A única coisa necessária é que o dispositivo do hacker esteja ao alcance da rede WiFi utilizada pela vítima.
Parece assustador, certo? Contudo, há algumas coisas que você pode fazer para se proteger desse tipo de ataque. Confira as dicas e fique atento:
Segurança é a chave
Se você não utiliza o protocolo WPA2 na sua rede, é bom ativá-lo. Embora ele também esteja vulnerável, o WPA2 ainda é uma das melhores opções de segurança para sua rede.
Fique calmo
Embora pareça que não há como ficar seguro, o KRACK depende da localização para invadir a conexão. Ou seja, se a rede-alvo não estiver ao alcance deles, não é possível invadi-la. Porém, é bom ter cuidado ao utilizar redes públicas, porque esse tipo de conexão está bem mais vulnerável.
Mantenha-se atualizado
Sim, a medida mais segura ainda é atualizar o sistema operacional de seu PC e seus dispositivos, como smartphones e outros. A Microsoft, aliás, já liberou uma atualização de segurança para evitar a vulnerabilidade, e a Google já está trabalhando em patches para dispositivos afetados.
A Apple também liberou atualizações para os usuários Beta de iOS, MacOS, WatchOS e TVOS.
Será que é preciso mudar as senhas?
É verdade que essa é uma medida de segurança recomendada na maioria dos casos, mas ela não fará muita diferença aqui. Claro que é bastante indicado mudar as senhas de contas importantes de tempos em tempos justamente para evitar invasões, mas esses hackers não estão atrás de senhas fracas, mas sim de brechas de segurança.
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