Após a Google ter encontrado propagandas compradas pela Rússia para influenciar as últimas eleições presidenciais norte-americanas, ao contrário do que havia sido informado anteriormente, chegou a vez da Microsoft vasculhar suas plataformas, como a ferramenta de busca Bing, atrás de anúncios que podem ter influenciado na escolha de Donald Trump para o cargo máximo do poder executivo nos Estados Unidos.
Levamos a sério os relatórios de uso indevido da nossa plataforma. Estamos, portanto, investigando e, caso alguma atividade inadequada for encontrada, tomaremos medidas adequadas
Há alguns meses, agências do governo norte-americanas investigam a influência que a Rússia teve na mídia do país e que teria manipulado o eleitorado para colocar Trump na presidência. Além da interferência de hackers para manipular os sistemas eleitorais em 39 estados, empresas como o Facebook, o Twitter e a já mencionada Google encontraram em suas plataformas indícios de influência russa na mídia.
“Levamos a sério os relatórios de uso indevido da nossa plataforma. Estamos, portanto, investigando e, caso alguma atividade inadequada for encontrada, tomaremos medidas para minimizar esse uso indevido no futuro", disse um porta-voz da Microsoft em um comunicado à Reuters.
As investigações por parte do governo dos Estados Unidos já confirmaram que a Rússia gastou pelo menos US$ 100 mil, ou R$ 318 mil, em anúncios dessa natureza no Facebook. A busca por mais casos desse tipo continua, agora com a Microsoft reforçando a procura em suas próprias plataformas.
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