Sites de pirataria faturaram US$ 111 mi com anúncios em 2016, aponta estudo

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Os sites que compartilham conteúdo de maneira ilegal — os “sites de pirataria” — costumam atrair a audiência do público em basicamente qualquer lugar do mundo. Como estamos falando de internet, audiência facilmente se traduz em dinheiro e, de acordo com um novo relatório divulgado pela Trustworthy Accountability Group (TAG), as principais páginas do gênero no mundo arrecadaram ao todo US$ 111 milhões em 2016 apenas com publicidade.

A TAG é uma organização que visa ajudar grupos detentores de direitos autorais a rastrear o dinheiro que vai de anunciantes até sites responsáveis por compartilhar pirataria. O estudo foi conduzido pela auditoria Ernst and Young e avaliou 672 páginas, e a conclusão final é de que o valor da receita pode ser o dobro do identificado graças a valores não rastreáveis.

De qualquer forma, o grupo celebra o feito e garante que o estrag poderia ser maior não fossem as campanhas contra a pirataria. “Se a indústria não tivesse tomado medidas agressivas para reduzir a pirataria, os operadores de sites piratas possivelmente teriam arrecadado um valor adiciona de US$ 102 milhões a US$ 177 milhões com anúncios”, informa o relatório.

Ressalva

Apesar de se vangloriar de ter minado parte da fonte de renda dos “piratas”, não é possível confirmar esse valor. Isso porque a projeção utilizada pela TAG é a de US$ 2,50 arrecadados por publicidade a cada 1.000 mil visualizações, valor considerado acima da média por vários donos de sites piratas consultados pela reportagem do site TorrentFreak.

Outro estudo, este conduzido pela Digital Citizens Alliance (DCA), faz uma previsão de arrecadação por visualização bem mais modesta (e provavelmente mais próxima da realidade), a de apenas US$ 0,30 por view. Em suma, até mesmo a projeção de uma arrecadação de dezenas de milhões de dólares pode ser prejudicada graças a projeções equivocadas por parte da TAG.

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