Brasil é o país da América Latina mais atacado por ransomware

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Um relatório divulgado recentemente pela Trend Micro mapeou as principais brechas e vulnerabilidades de cibersegurança durante o primeiro semestre de 2017, e revelou um dado preocupante: de todos os países da América Latina, o Brasil é o que mais sofre ataques por ransomware e Online Banking, além de ser o segundo no que diz respeito a exploits e aplicativos maliciosos.

Ainda no que diz respeito ao nosso país, também houve a menção de que o Brasil é um dos primeiros no mundo como alvo de ataques ransomware, sendo responsável por 12% dessas investidas em uma comparação global.

No total, foram mais de 82 milhões de ameaças ransomware apenas no primeiro semestre deste ano. Vale lembrar que entre abril e junho tivemos vários relatos referentes ao WannaCry e o Petya, que afetaram milhares de empresas ao redor do globo e geraram prejuízos que podem chegar a US$ 4 bilhões.

No total, foram mais de 82 milhões de ameaças ransomware apenas no primeiro semestre deste ano

“As empresas precisam priorizar as verbas para uma segurança efetiva avançada, pois o custo de uma violação é frequentemente maior do que o orçamento de uma empresa pode arcar. Grandes ataques cibernéticos contra empresas em todo o mundo tiveram um enorme destaque neste ano e essa tendência provavelmente continuará até o final de 2017. É parte fundamental do sucesso contínuo das organizações parar de pensar na segurança digital como apenas proteção da informação, mas sim como um investimento no futuro da empresa”, comentou Max Cheng, diretor de informação da Trend Micro.

Vulnerabilidades em empresas

Outro detalhe importante desse relatório é o fato de que foram encontrados mais de 83 mil roteadores industriais e 28 robôs industriais expostos a falhas, além da descoberta de 382 novas vulnerabilidades nesse período, sendo que muitas delas estão associadas a grandes empresas de software como Apple, Microsoft e Google.

Entretanto, como é possível verificar no gráfico abaixo, as três companhias mencionadas acima conseguiram diminuir essas incidências em uma comparação entre o que vimos no segundo semestre de 2016 e no primeiro semestre deste ano. Porém, Adobe e Foxit viram um aumento nas vulnerabilidades no mesmo período em questão.

Gráfico

Outro ponto no qual é preciso ficar de olho é nas informações publicadas em emails corporativos, tendo em vista que o comprometimento desses dados ainda é uma das grandes ameaças no mundo corporativo. Confira no mapa abaixo os cinco países que mais sofreram com esse problema entre janeiro e junho deste ano:

Mapa

O estudo também aponta que as cinco posições mais visadas para sofrer esses tipos de ameaças são o diretor-executivo (41,83%), diretor (28,29%), presidente (6,88%), gerente (5,68%) e chairman (3,52%). Outras posições também são observadas, mas essas representam apenas 13,80% das ameaças.

Gráfico

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