Embora ela ainda não seja tão portátil quanto as armas de Quake 3 Arena e Quake Live, a railgun desenvolvida pela Marinha dos EUA realmente parece preparada para a batalha. O brinquedinho vem ganhando destaque desde 2012 e chegou a figurar em um vídeo de testes bastante impressionante em 2015. Agora, no entanto, o equipamento militar parece devidamente pronto para ser colocado à prova em condições reais de uso.
Um comunicado disparado pelo escritório de pesquisa do órgão informou que o projeto – baseado em propulsão eletromagnética e não em explosões – ficou mais encorpado e já é capaz de fazer salvas de disparos múltiplos em uma configuração de baixa energia. Claro que esse modo de ataque é temporário, uma vez que os militares querem expandir muito em breve a potência e a cadência dos tiros.
Segundo a ONR, a ideia é que, até o final deste ano, o canhão consiga disparar até dez projéteis por minuto com uma força de 32 megajoules. Parece pouco? Bem, vale notar que essa é praticamente a mesma energia gerada no impacto de 32 carros de uma tonelada colidindo, simultaneamente, a quase 260 km/h. Some a isso uma munição destruidora e de altíssimo calibre e a receita do caos e da danação está pronta.
Mesmo com avanços expressivos nessa iniciativa, a Marinha norte-americana ainda não sabe dizer com certeza quando a railgun será disponibilizada em sua versão final para destroyers da categoria Zumwalt. A expectativa inicial era que isso acontecesse em algum ponto de 2018, mas essa agenda tem altas chances de não ser cumprida.
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