Os 5 grandes mitos dos malwares para smartphones

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Já existem mais linhas ativas de telefones móveis do que pessoas aqui no Brasil. De acordo com o IBGE, em 2014 a população com mais de 10 anos de idade e que possui aparelhos celulares era de 136 milhões de pessoas — o que representava 77,9% da população na faixa etária durante aquele período.

Boa parte desse mercado está sendo dominada por smartphones, e isso significa que há muitos consumidores tendo acesso às tecnologias com os seus benefícios e também com as suas desvantagens. Ou seja: também há muito mais pessoas sendo alvo de crackers em todo o país.

Há muitos malwares sendo distribuídos, sendo que boa parte deles é usada para roubar senhas de banco e dados do cartão de crédito, além de muitas informações pessoais e credenciais de serviços online. Mas quanto à segurança digital, nem tudo o que muitos pensam é verdade. Pois é... Há muitos mitos nesse universo.

Para esclarecer alguns deles, o Analista de Segurança da PSafe, Ricardo Coutinho, nos enviou algumas orientações:

1. Um vírus pode atacar a bateria

Segundo o especialista, um vírus não é capaz de atacar um hardware, ou seja, ele não pode atacar uma peça física do aparelho. No entanto, é capaz de afetar drasticamente a bateria. “O vírus precisa utilizar memória e processador para funcionar, abrindo vários processos no celular”, explica Coutinho. E quanto mais processos abertos, mais a carga será consumida. Portanto, o vírus não ataca a bateria efetivamente, mas pode comprometê-la indiretamente.

2. O vírus de smartphone pode se espalhar pelo ar

Para isso acontecer é preciso que o hacker monte uma antena pirata e transfira todas as instruções operacionais do sistema do celular. Embora haja alguns casos registrados nos Estados Unidos, eles são extremamente raros.

3. Um vírus é capaz de estragar ou queimar o celular

Este é o mesmo caso da bateria: vírus de software não atacam hardware, portanto não são capazes de queimar o celular.

4. Os vírus são criados pelas próprias empresas de antivírus

Ao contrário do que dizem as teorias da conspiração, Coutinho afirma categoricamente: “Uma empresa de antivírus séria não cria vírus, apenas o estuda para criar métodos de prevenção”.

5. É difícil um vírus atacar celulares altamente tecnológicos?

“Não. Hoje, o número de ameaças criadas por dia para Android é alto, maior do que a quantidade criada para Windows, por exemplo”, diz Coutinho. Assim como a tecnologia está mais sofisticada, as armadilhas criadas pelos cibercriminosos também têm evoluído, transformando o ato de se precaver em uma necessidade nos dias atuais.

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Você já conhecia todas as dicas trazidas pela PSafe? Além de esclarecer os mitos, a empresa também oferece um antivírus gratuito para Android — e você pode conferir mais sobre ele no Baixaki.

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Fontes

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