Os ataques maliciosos na internet permeiam como um mal que dificilmente pode ser eliminado da web. Evitado sim, mas eliminado jamais. É o que aponta uma pesquisa realizada pela Kaspersky Lab em conjunto com a B2B Internacional, segundo a qual, no último ano, quase metade dos internautas (45%) foi alvo de softwares maliciosos e que em 81% deles houve impacto negativo sobre dispositivos.
A incidência de malware foi maior em computadores com Windows: 83% dos usuários relataram ter sido afetados nos últimos 12 meses. Os usuários de Android e Mac OS X, por sua vez, não ficaram imunes: 13% e 6%, respectivamente, confirmaram infecções em seus dispositivos.
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Dados infectados podem aparecer após visitas a sites suspeitos
De acordo com 12% dos internautas, seus dispositivos foram infectados após uma visita a um site suspeito. Contaminação via pen drives de terceiros, outros dispositivos infectados e a instalação de aplicativos maliciosos disfarçados de programa legítimo foram citados, cada um, por 8% dos usuários. Além disso, 7% dos entrevistados disseram que seus dispositivos foram comprometidos depois de abrirem um anexo de email. A maior parte dos participantes da pesquisa (13%) não soube explicar como a infecção de seus dispositivos ocorreu.
Outro dado significante foi que quatro a cada cinco infecções (81%) causaram problemas para as vítimas. Em 35% dos casos, os usuários notaram uma queda no desempenho do computador; em 30% deles, passou a aparecer publicidade invasiva (direcionamento a sites indesejados, por exemplo) e em 20% foram descobertos programas não solicitados nos dispositivos afetados.
Consequências podem ser graves; vítimas chegaram a pagar criminosos. Cuidado!
Dentre as consequências mais perigosas, notaram-se alterações nas configurações dos navegadores ou sistemas operacionais sem o conhecimento do usuário (em 17% dos casos), perda (10% deles) ou roubo (8%) de dados pessoais, publicações ou “curtidas” não autorizadas em redes sociais (9%) e comprometimento das webcams (6%).
Além disso, 11% dos entrevistados contaram que pagaram aos criminosos para desbloquear seus dispositivos e outros 6% fizeram o mesmo para descriptografar arquivos pessoais depois de serem vítimas de ransomwares. No total, um terço dos usuários (33%) teve perdas financeiras em decorrência de infecções por malware. Além de pagar resgates aos criminosos, as vítimas tiveram despesas com a restauração de seus dispositivos ou dados, software para eliminar os efeitos das infecções e alguns tiveram até que comprar um aparelho novo.
Elena Kharchenko, chefe de gerenciamento de produtos de consumo da Kaspersky Lab, ressaltou a importância de se ter cuidado, nem que seja só um pouco, para evitar situações assim. “Com um pouco de cuidado, é possível evitar os gastos e os efeitos desagradáveis dos ataques maliciosos. Por exemplo, não conecte pen drives ao dispositivo sem verificá-los antes, use apenas as lojas oficiais de aplicativos, mantenha o sistema operacional e os programas atualizados e verifique todos os arquivos usando uma solução de segurança antes de abri-los. A capacidade de prever possíveis golpes e tomar as devidas precauções é fundamental para sua segurança”, relatou.
O portfólio da Kaspersky Lab conta com aplicativos gratuitos para várias plataformas que verificam infecções e vulnerabilidades no dispositivo, além de produtos consagrados no mercado. Clique aqui para ser redirecionado ao site da empresa e conferir outras informações.
33% de ataques na web causam prejuízo financeiro ao usuário: cuidado, pessoal! Discuta sobre isso no Fórum do TecMundo.
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