Mesmo depois do escândalo no mês de agosto, quando hackers vazaram informações sobre milhões de usuários de seu serviço de encontros extraconjugais, o site Ashley Madison afirma que isso não afetou os seus negócios. Na verdade, eles continuariam crescendo, segundo um comunicado à imprensa divulgado ontem.
Na nota, os responsáveis pela administração do serviço online de adultério afirmam que a interpretação dos dados vazados que foi divulgada pelo site Gizmodo está incorreta. A matéria, escrita pela jornalista Annalee Newitz, diz que de 90 a 95% das mulheres que estão cadastradas no serviço são, na verdade, bots.
A Avid Life Media, companhia proprietária do site, garante que a proporção entre usuários masculinos e femininos seria de 1,2 homem para cada mulher cadastrada no site, e a maior parte delas envia mensagens constantemente. Mais de 2,8 milhões de mensagens teriam sido enviadas por elas somente na última semana e centenas de milhares de novos usuários teriam se cadastrado no mesmo período, incluindo 87,6 mil mulheres.
No entanto, Jacob Kastrenakes, do portal The Verge, especula que boa parte dessas novas inscrições provavelmente se trata de uma anomalia, formada por incontáveis curiosos que decidiram ver como o serviço funciona depois de ele ganhar tanta notoriedade indesejada. Afinal, há uma grande diferença entre novos inscritos e usuários ativos, e depois de comprometer a intimidade de tantos usuários, é pouco provável que os negócios estejam tão bem assim para a empresa.
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