(Fonte da imagem: Reprodução/Abril)
Ao longo deste ano, o governo dos Estados Unidos tem sido alvo de diversas críticas no mundo todo por conta das suas atividades de espionagem através da internet. Para piorar a situação, em outubro veio à tona a informação de que a NSA — Agência Nacional de Segurança dos EUA — rompeu a segurança de grandes empresas de tecnologia para obter dados sigilosos.
Uma dessas companhias é a Microsoft — e é claro que ela não ficou feliz com essa espécie de intromissão dentro dos seus negócios. Afinal de contas, de acordo com os vazamentos citados pela imprensa internacional, o Departamento de Defesa acessou o banco de dados do Hotmail e do Windows Live Messenger para encontrar informações variadas sobre usuários.
Por conta disso, a Microsoft está estudando uma nova maneira de fortalecer a criptografia dos seus dados, impedindo que os ataques de espionagem feitos pela NSA ocorram novamente. Em depoimento para o Washington Post, um membro do conselho geral da empresa chamado Brad Smith afirmou que esforços estão sendo feitos, mas não deu detalhes de como essa nova tecnologia deve funcionar.
Até tem uma explicação...
Segundo pessoas que supostamente são próximas aos acontecimentos, os executivos da empresa do Windows ainda estão avaliando a melhor maneira de fazer com que o aumento de proteção aconteça. E, apesar de não haver uma data específica confirmada, essa atualização deve ser utilizada em um futuro bastante próximo.
Enquanto tudo isso ocorre, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos continua se defendendo com a afirmação de que ela só age quando alvos que realmente parecem ser perigosos aparecem — ou seja, ela não invade bancos de dados a torto e a direito. No entanto, parece que essa explicação não agradou a grandes empresas, como a própria Microsoft, Google e Yahoo!.
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