(Fonte da imagem: Reprodução/ZDNet)
Criminosos estão fazendo o upload de extensões maliciosas para a Chrome Web Store como forma de roubar e sequestrar contas do Facebook. Além de oferecer versões falsas de programas famosos, como o Flash Player, os farsantes promovem complementos que prometem a remoção de vírus da rede social de Mark Zuckerberg e a descoberta do nome das pessoas que visitaram o perfil dos membros do site.
Segundo informações publicadas pelo ZDNet, basta instalar uma dessas extensões para que uma pessoa ceda completamente seus dados aos criminosos. As contas raptadas são inundadas por mensagens que tentam convencer outros a cair no mesmo golpe — além disso, certas páginas previamente selecionadas são “curtidas” de forma totalmente automática.
O lucro dos farsantes tem origem nesse sistema: quando pessoas suficientes clicam no botão “Curtir” de uma página, ela é vendida para empresas por valores que variam entre R$ 50 e R$ 3.990, em pacotes que vão de 1 mil a 100 mil cliques na opção.
Ameaça com origens no Brasil
Embora a Google esteja retirando os aplicativos falsos da Chrome Web Store, o processo parece não estar sendo rápido o suficiente. Antes de ser removida da loja, uma versão falsa do Flash Player da Adobe já havia sido baixada por quase mil pessoas. Devido à grande velocidade com que os criminosos enviam novas extensões, torna-se quase impossível para a companhia fiscalizar todas as atividades consideradas suspeitas.
Segundo o Kaspersky Labs, recentemente houve um grande aumento no número de casos do tipo com origem no Brasil. A empresa de segurança afirma que isso está relacionado ao crescimento de popularidade do Google Chrome e ao fato de que o Facebook passou a ser a rede social mais acessada do país.
Até o momento, as tentativas de golpe através do endereço são concentradas em falantes da língua portuguesa, o que diminui seu impacto sobre visitantes que falam outros idiomas. Porém, não deve demorar muito para que surjam versões traduzidas para o inglês e outras línguas, o que deve tornar o serviço muito mais perigoso em um futuro próximo. Resta esperar para ver como o Facebook e a Google vão reagir à nova ameaça.
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