(Fonte da imagem: Peter Clarke/Wikimedia Commons)
Próteses de retina já existem há algum tempo, mas os pacientes que as recebem costumam ter dificuldades para ler determinados tipos de texto. Na tentativa de resolver isso, pesquisadores criaram a prótese Argus II, que transmite imagens capturadas por uma pequenina câmera no rosto do paciente por meio de sinais elétricos para os nervos atrás do olho.
Em um estudo recente com essa prótese, os pesquisadores constataram que pessoas com a Argus II obtiveram 89% de acerto na leitura de letras individuais do alfabeto braile e uma média entre 60% e 89% na leitura de pequenas palavras de 2 a 4 letras.
Apesar de ler em braile ser mais demorado que decifrar as mesmas letras por meio do tato, os pacientes do estudo eram capazes de ler textos em braile mais rapidamente do que leriam trechos escritos com o alfabeto comum. Além disso, pesquisadores acreditam ser possível treinar essa habilidade para que os mesmo pacientes possam ler até 120 letras por minuto.
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