Na última terça-feira (30 de agosto), a Google anunciou que vai usar os recursos do projeto DeepMind para reduzir o tempo de diagnóstico de cânceres localizados na cabeça e no pescoço humano. A divisão especializada em inteligência artificial uniu esforços com o Sistema Público de Sáude do Reino unido para conduzir a pesquisa, que deve ser auxiliada pelo Hospital da University College de Londres (UCLH).
Os sistemas de aprendizado por máquinas da DeepMind deve ajudar médicos a criarem mais rapidamente planos de administração de radiação nas áreas afetadas pela doença. Como esses tipos de câncer surgem perto de áreas importantes do corpo humano, é preciso que profissionais de saúde criem mapas de tratamento detalhados para evitar a ocorrência de danos colaterais graves.
Segundo o Dr. Yen-Ching Chang, da UCLH, a tecnologia pode liberar a agenda de médicos, permitindo que eles dediquem mais tempo a cuidar de pacientes, realizar pesquisas e ensinar novos profissionais. Já a divisão da Google espera que o investimento na área resulte na criação de métodos de tratamento que podem ser aplicados em outras áreas do corpo.
Investimentos contínuos em saúde
Em fevereiro deste ano, a DeepMind lançou seu plano Health e um aplicativo que ajuda a monitorar as condições de pacientes nos hospitais do Reino Unido. Já em agosto, a companhia anunciou que vai usar suas tecnologias de aprendizado por máquinas para detectar sinais de certas doenças oculares através de scans de retina.
Os investimentos da DeepMind geraram algumas preocupações no público
A parceria entre a divisão e o sistema de saúde da região gerou algumas preocupações no público, visto o tamanho do acesso da empresa a históricos de pacientes. Em sua defesa, a companhia afirma que todos os dados são obtidos de forma anônima, mesma política que se mantém nos esforços para combater os cânceres de pescoço e cabeça.
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