Após alguns trimestres de decepção financeira, a Samsung vem tomando uma série de medidas para retomar seu crescimento e dar segurança para seus investidores, como um corte em seu portfólio de smartphones e o encerramento de alguns serviços para reduzir custos. Agora, a empresa coreana revelou um plano para readquirir quase US$ 2 bilhões em ações para estabilizar seus preços e dar mais segurança aos investidores.
A fabricante pretende comprar de volta um total de US$ 1,65 milhão em ações comuns e US$ 250 mil em cotas preferenciais, atitude que tem como objetivo a estabilização de sua cotação no mercado e um aumento em seu valor para os acionistas. As informações sobre a reaquisição, que é a primeira da companhia desde 2007, vêm de um documento regulatório divulgado recentemente.
A atitude, no entanto, é apenas uma das recentes recompras feitas por várias empresas coreanas, com uma ação similar tendo sido executada pela Hyundai e sua afiliada Kia Motors. O plano da Samsung vem como uma resposta à crescente pressão dos acionistas, que querem que a companhia retorne mais capital para seus investidores ao mesmo tempo em que a empresa ruma para o que parece ser seu pior lucro anual nos últimos três anos.
Novas direções
A recompra de ações vem alguns dias antes do evento anual em que a Samsung deve apresentar quem serão seus executivos, previsto para o começo de dezembro. Há quem acredite que os resultados mais fracos no setor de celulares podem resultar em grandes mudanças na liderança da fabricante, o que pode incluir o fim da chefia de J. K. Shin sobre a divisão de dispositivos móveis da companhia.
No mesmo dia em que anunciou seus novos planos, a divisão de eletrônicos da empresa coreana também revelou que vai vender suas ações da Samsung Techwin Co Ltd e da Samsung General Chemical Co Ltd. A atitude é parte de um projeto de distanciamento da companhia dos setores de armamentos químicos e de defesa.
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