O co-CEO da Samsung Mobile, JK Shin, está sentindo no bolso o atual momento da maior fabricante de smartphones do mundo. A coreana continua sólida na liderança e vende milhões de aparelhos a cada mês, mas os anos dourados definitivamente estão acabados. De acordo com o Wall Street Journal, Shin recebeu em rendimentos cerca de US$ 630 mil no último trimestre. Isso é menos da metade do que ele teria ganhado no trimestre anterior.
O valor está longe de ser um rendimento (salário + bônus) ruim para Shin e não deve fazer muita diferença na sua conta bancária milionária. O que isso realmente deixa transparecer é que a Samsung está deixando seu posto de galinha dos ovos de ouro do setor mobile. A companhia ainda tem 24% de participação do mercado de smartphones global (segundo IDC), mas tem sofrido duramente com a concorrência em mercados-chave.
Na Ásia, a Xiaomi se mostra a maior ameaça, tendo se tornado a terceira maior fabricante de smartphones global recentemente. Na América do Sul, Motorola e LG têm tomado boa parte dos clientes da Samsung e, nos EUA, a Apple nunca vendeu nem lucrou tanto. Espera-se que a coreana se recupere nos próximos anos renovando sua linha de aparelhos para deixá-la mais premium, mas os tempos do Galaxy S3 realmente estão para trás.
Claro que tudo isso não passa de suposições, mas é interessante perceber como o mercado de smartphones tem mudando nos últimos tempos. A Apple ficou um bom tempo no topo, agora é a vez da Samsung e, no futuro, a chinesa Xiaomi parece ser a próxima na linha de sucessão.
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