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Na mais recente disputa de patentes entre Apple e Samsung, surgiu um documento que deixa claro como a companhia coreana vem vendo os aparelhos da Maçã nos últimos anos. A correspondência mostrava Dale Sohn (ex-presidente da Samsung Telecommunications America) chamando o iPhone 5 de um “tsunami” e afirmando que era necessário criar um plano para contra-atacar a ameaça.
A mensagem, datada de 5 de junho de 2012 – três meses antes do lançamento do novo iPhone – dizia o seguinte, segundo o The Verge:
“Como você sabe, haverá um tsunami quando o iPhone 5 estiver chegando. Isso vai acontecer em algum momento entre setembro e outubro. De acordo com as direções do CEO, nós temos que armar um contra-plano para neutralizar este tsunami”
O objetivo da Apple de trazer o texto para os tribunais vem para sugerir que a Samsung estaria extremamente preocupada com o iPhone. Isso, por sua vez, ajudaria a Maçã a provar que a companhia sul-coreana teria apostado na cópia de diversas características do aparelho iOS para sua linha Galaxy.
Atacar um cliente? Jamais.
Antes que você comece a atirar pedras na Samsung, porém, vale notar que comentários como esse não são exatamente novidade no mundo das empresas: a própria Apple já teve casos como esse registrados em outras disputas, por exemplo.
(Fonte da imagem: Reprodução/Digital Trends)
Há também o fato de que, como defesa, a Samsung trouxe a resposta à mensagem de Sohn, que deixa bem claro que a sul-coreana não estava disposta a uma batalha direta contra sua cliente na fabricação de diversos componentes. Confira logo abaixo:
“Como você compartilhou previamente, nós somos incapazes de batalhar [com a Apple] diretamente em nosso marketing. Se a posição da Samsung continuar sendo evitar atacar a Apple dado seu status como um grande cliente, podemos ir até a Google pedir a eles para lançar uma campanha contra a Apple baseada nos muitos produtos Android melhores disponíveis no mercado para o Q4?”
A dúvida que fica agora é: como isso vai afetar o resultado da briga nos tribunais? Teremos que esperar para descobrir. Mas, visto que ainda há muita “sujeira debaixo do tapete” para ambas as empresas desenterrarem, prepare-se para uma longa disputa.
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