(Fonte da imagem: Reprodução/Geeky Gadgets)
Começa a ser decidida nesta segunda-feira (30) a disputa judicial bilionária que envolve a Samsung e a Apple. Após as empresas terem falhado em chegar a um acordo amigável, uma corte federal da cidade norte-americana de San Jose vai decidir o futuro dos smartphones e tablets vendidos pelas empresas nos Estados Unidos.
A Apple quer que a rival pague US$ 2,5 bilhões em danos, além de exigir a proibição da venda de aparelhos como o Galaxy Tab e o Galaxy S3 em território norte-americano. Por outro lado, a Samsung afirma que a empresa de Cupertino está agindo de maneira hipócrita e tentando aumentar a um nível ridículo o alcance das patentes que detém.
Troca de acusações
O argumento da organização de Tim Cook é que a rival sul-coreana copiou o design estético do iPhone e do iPad, além de usar um sistema operacional que imita elementos do iOS. Entre os aspectos que teriam sido roubados está o sistema de buscas interna e a maneira como a lista de contatos desses aparelhos é mostrada.
(Fonte da imagem: Divulgação/Samsung)
Somas calculadas pela própria Apple mostram que o licenciamento desses aspectos exigiria o pagamento de US$ 24 a cada aparelho Samsung que fosse vendido. Porém, a empresa quer impedir que algo do tipo aconteça, já que, segundo ela, são essas características que dão uma qualidade “mágica” a seus produtos.
Já a Samsung tenta encontrar buracos nas alegações da concorrente, afirmando que já está trabalhando há anos em dispositivos sensíveis ao toque. Além disso, a companhia sul-coreana acredita que a aparência do iPhone foi inspirada em uma filosofia de design que já estava sendo empregada pela Sony.
Desvantagens para a Samsung
Quando se analisam os argumentos de ambos os lados, a Samsung parece iniciar a disputa com desvantagem. Além de ter sido acusada de destruir documentos importantes, a empresa parece ter ignorado conselhos da própria Google que afirmavam que os produtos da linha Galaxy eram muito semelhantes àqueles pertencentes à Apple.
“Nesse processo, a Apple procura eliminar a concorrência legítima e limitar as escolhas dos consumidores para manter seus lucros historicamente exorbitantes”, afirmou a companhia sul-coreana em um pronunciamento. A disputa nos Estados Unidos é somente um dos capítulos da batalha legal que envolve as duas organizações, a qual já se espalha por países como a Austrália, Alemanha e o Reino Unido.
Fonte: Slashgear
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