Jogando para escanteio qualquer expectativa de prejuízos homéricos após o fiasco com o Galaxy Note 7, a Samsung pode anotar um rendimento recorde no segundo trimestre deste ano. O motivo de tantos dólares – ou wons – estarem entrando na conta da sul-coreana? As perspectivas de vendas mais do que otimistas em cima da dupla Galaxy S8 e Galaxy S8+, é claro!
Por enquanto, tudo não passa de especulação, já que a empresa nem liberou as contas relativas aos três primeiros meses de 2017, mas analistas da indústria preveem que a chegada dos novos dispositivos mobile deve aquecer ainda mais as operações da marca. Para que se tenha ideia da força dos celulares nessa nova fase do balanço da Samsung, basta conferir que, no primeiro trimestre a divisão mobile não foi a principal ferramenta de ganhos, mas sim seu setor de chips e processadores.
Bonito e, mais importante, lucrativo
Com a chega da família S8, no entanto, a perspectiva é de que a companhia aumente seu lucro operacional no período em 49%, podendo chegar à marca histórica de US$ 11 bilhões em renda (cerca de R$ 34 bilhões), segundo análise da IBK Invest & Securities. Esse valor supera com uma boa folga o recorde anterior da empresa, conquistado no terceiro trimestre de 2013, após o lançamento do Galaxy S4. Na ocasião, a gigante sul-coreana tinha arrendado pouco menos de US$ 9 bilhões (R$ 27,9 bilhões).
A alta demanda por memórias flash 3D NAND e painéis OLED ainda deve liderar os lucros da empresa
A própria Samsung parece esperar bastante dos novos smartphones, já que sua produção inicial é duas vezes maior que a do Galaxy S7, e a expectativa de venda segue uma curva ascendente bastante similar. Se isso se confirmar depois do lançamento dos aparelhos lá fora, marcado para o dia 21 de abril, a contribuição pode afetar não só o trimestre, mas também o restante do ano. Mesmo assim, é a alta demanda por memórias flash 3D NAND e painéis OLED que deve liderar os lucros da empresa em 2017, anotando uma alta nada humilde de 69% no ano.
E você achando que a Samsung estava na pior, hein?
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