A Samsung vem fazendo de tudo para tirar os problemáticos smartphones Galaxy Note 7 do mercado. Além do insistente recall e do encerramento dos serviços na Austrália, na Nova Zelândia e no Canadá, agora é a vez de os Estados Unidos entrarem no corte. A partir do dia 19, a sul-coreana distribuirá durante 30 dias uma atualização de software que impedirá os dispositivos de carregar baterias e usar redes móveis.
A companhia diz já ter recolhido 93% dos aparelhos na terra do Tio Sam e conta com a ajuda das operadoras para eliminar qualquer possibilidade de explosões. “Todos que ainda não devolveram seus dispositivos devem desligá-los imediatamente e entrar em contato com seus vendedores para obter restituição ou troca”, completou o comunicado oficial.
Operadora diz que não vai aderir a interrupção de serviços do Galaxy Note 7 devido às festas de final de ano
A Verizon, empresa de telecomunicações que atua na América do Norte, já adiantou que não deve participar dessa ação. “Não vamos empurrar um upgrade que pode interromper o funcionamento do Note 7 como dispositivo móvel justamente durante a época das viagens de final de ano. Não queremos impossibilitar contatos familiares ou situações de emergência”, afirmou a companhia.
Ainda que os aparelhos não tenham sido lançados oficialmente em solo tupiniquim, é possível encontrá-lo para venda em algumas lojas e nas mãos de usuários nacionais. O TecMundo entrou em contato com a Samsung para saber como o recall vem acontecendo por aqui e se há serviço para Galaxy Note 7. A sul-coreana por enquanto não respondeu.
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