A novela do Galaxy Note 7 explosivo está longe de chegar ao fim. Depois de ter sido banido por algumas empresas aéreas e causar muitos estragos em diversas situações diferentes, parece que mais um rumor começou a tomar forma: a possibilidade de a Samsung desativar todos as unidades do aparelho vendidas até o dia 30 de setembro de 2016.
Entretanto, a própria sul-coreana resolveu desmentir esse rumor, alegando que não pretende "matar" os aparelhos que não atenderem ao pedido de racall. Em mensagem enviada ao site Android Central, a Samsung disse que qualquer medida para evitar maiores estragos serão comunicadas no site oficial da empresa. O recolhimento do smartphone é um exemplo, ação que foi previamente comunicada por meio da página da companhia.
Porém, a Samsung não descarta realizar essa ação no futuro, especialmente considerando a gravidade de alguns casos divulgados recentemente. A explosão de um jeep e os estragos causados em um hotel acenderam os alertas da empresa, que precisa correr para não ver a sua reputação queimada por causa desses incidentes.
Galaxy Note 7 que explodiu enquanto estava sendo carregado
Prejuízo
Embora esteja se esforçando para minimizar os prejuízos do Galaxy Note 7 explosivo, a Samsung já amarga duras perdas. Investidores estimam que a companhia tenha perdida cerca de US$ 20 bilhões (aproximadamente R$ 65 bilhões em conversão direta na cotação atual) em valor de mercado, a maior queda registrada em dois dias desde 2008.
Considerando apenas o recall, estima-se que a Samsung vá gastar cerca de US$ 1 bilhão (aproximadamente R$ 3,29 bilhões) e ainda não dará conta de substituir todos os modelos que atenderam ao recall nas próximas semanas. Isso apenas mostra o tamanho do estrago que a empresa vai experimentar em breve. Temos apenas que torcer para que ninguém mais se machuque por causa de unidades do Galaxy Note 7 explosivas.
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