Fontes consultadas pelo site Businness Week indicam que a Apple está preparando um serviço de músicas na nuvem capaz de sincronizar as faixas localizadas no computador do usuário com servidores onlines. As informações obtidas indicam que o serviço seria capaz de analisar as músicas adicionadas no iTunes para, em seguida, criar uma cópia exata nos servidores da companhia.
Além da sincronia automática, o serviço também seria capaz de aprimorar a qualidade das faixas, elevando a taxa de bitrates de arquivos. Com isso, deve ser possível realizar o streaming de músicas em alta qualidade de qualquer lugar, sem ter que se preocupar em converter ou comprar novamente nenhuma música.
Apoio de grandes gravadoras
Um destaque do serviço disponibilizado pela companhia seria a possibilidade de acessar um número de faixas sem igual, devido a acordos realizados com três das quatro principais gravadoras norte-americanas. Somente a Universal ainda não teria assinado um acordo com a Apple, embora as fontes consultadas indiquem que isso está bem próximo de acontecer.
Tais acordos representariam uma grande vantagem em relação aos serviços de streaming pela nuvem oferecidos pela Google e Amazon, que até o momento não conseguiram chamar a atenção devido ao número limitado de artistas oferecidos. Caso tudo ocorra da forma esperada, o serviço integrado ao iTunes deve fazer sua estreia durante a próxima Worldwide Developers Conference, programada para acontecer no próximo mês em São Francisco.
Combate à pirataria
Outra vantagem oferecida pelo serviço seria a possibilidade de reverter faixas baixadas ilegalmente em lucro para as gravadoras. Como o serviço faria uma cópia exata de todas as músicas registradas no iTunes, mesmo aquelas que não foram baixadas através da loja oficial, até mesmo músicas baixadas de forma não autorizada estariam disponíveis na nuvem.
O sistema de assinaturas que deve ser utilizado faria o papel de legalizar tais arquivos, já que o usuário terá que pagar pelo direito de ouvi-las através de streaming. Ainda não foi anunciada qual a forma de pagamento utilizada pela Apple, tampouco foram confirmados os rumores que indicam a integração do novo serviço com o MobileMe. Porém, a expectativa é de que o preço cobrado fique na casa dos US$ 99 anuais.