SAFFiR, o robô humanoide desenvolvido pela marinha americana e engenheiros da Virginia Tech para combater incêndios que acontecem dentro do navio, finalmente saiu do papel. Ele esteve em desenvolvimento nos últimos cinco anos e, apesar de não ter sido concluído ainda, parece um bombeiro promissor.
O robô tem sensores laser para conseguir navegar mesmo em ambientes com muita fumaça e equipamento para identificar fontes de calor, além de conseguir manusear uma mangueira para apagar fogo.
Por enquanto o SAFFiR ainda está em fase de testes, mas se saiu bem mesmo em ambientes com terreno irregular. Ele também conseguiu usar os sensores térmicos para encontrar equipamentos que superaqueceram e teve sucesso ao conter um pequeno incêndio.
Parceiro voador
O robô contará com a ajuda de um pequeno drone chamado de Tecnologia de Controle de Dano para o Século 21 (DC-21), que é bem mais rápido que o SAFFiR e, por conta de seu tamanho reduzido, pode entrar em lugares mais apertados.
O DC-21 também é bastante útil por usar uma câmera infravermelha para detectar incêndios e compartilhar a localização com o SAFFiR. Ao receber as informações, o robô poderia resolver a emergência sozinho ou com a ajuda de uma equipe de marinheiros.
Avanços e problemas
Entretanto, o SAFFiR ainda precisa de muitos ajustes para se tornar um bombeiro de verdade. Ele ainda é grande, pesado, lento e pode ser danificado tanto pelo fogo quanto por água. E, por enquanto, para fim de testes, ele é guiado por controle remoto, mas a ideia é que opere da maneira autônoma.
Os planos agora são de investir em um modelo com bateria mais durável, habilidade de comunicação, maior capacidade de processamento de dados, melhor inteligência artificial e que possa se locomover mais rápido.
Quem sabe com esses avanços o projeto possa ser útil não apenas na marinha, mas em situações do dia a dia que são muito perigosas para bombeiros humanos. Por exemplo o resgate de pessoas em casas com risco de desabamento.
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