Se a Copa do Mundo da FIFA não é o bastante para saciar suas necessidades por futebol, talvez a Copa de Robôs 2014 resolva o problema. O evento possui uma modalidade que consiste em basicamente promover uma disputa entre de equipes de robôs, colocadas para competir entre si no campo de futebol, em partidas que duram dois tempos de 15 minutos.
O mais curioso é que não há interferência humana direta, os autômatos não são controlados remotamente e devem jogar de forma independente, baseando-se apenas em sua programação.
Os robôs, apesar de não serem controlados remotamente, terão que obedecer às mesmas regras de um jogo de futebol real. Para garantir isso, um árbitro — humano — apitará cada partida, para garantir que não haverá trapaças ou faltas — por mais que todos adorem pancadaria entre robôs, aqui isso não é permitido.
Brasil como sede
Alexandre da Silva Simões, doutor em engenharia elétrica, professor e vice-diretor da Unesp de Sorocaba, está entre os organizadores do evento e diz que o futebol de robôs é uma das principais modalidades do evento.
Sobre o Brasil sediando o evento, o professor explica: “O processo de seleção é bem semelhante ao que os países que se candidatam na FIFA fazem. A candidatura foi registrada em 2011 e, após várias etapas de avaliação, houve a oficialização do país como sede em julho de 2012. Há muito tempo queríamos trazer a RoboCup para o Brasil, mas a oportunidade ainda não tinha surgido.”
A primeira RoboCup foi sediada em Nagoya, Japão, em 1997, o campeonato vem se fortalecendo desde então. A cada ano, os melhores pesquisadores da área se reúnem para conferir o quanto a inteligência artificial avançou. Há outras 16 modalidades que incluem resgate de vítimas com robôs, robôs que auxiliam em tarefas domésticas e robôs que interagem com crianças.
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