Quem é fã de cinema, games e quadrinhos provavelmente conhece o Dr. Octopus, um dos inimigos mais célebres do Homem-Aranha. Na história, basicamente, o cientista Otto Octavius constrói um anexo ao corpo em forma de quatro braços biônicos que ganham vida própria e são controlados pelo cérebro do sujeito. Fique tranquilo: ninguém fez algo parecido e enlouqueceu. Mas o protótipo da fabricante alemã Festo é o mais próximo que já chegamos dessa trama.
A empresa apresentou um conceito do acessório em 2010, data de criação do vídeo acima. Quatro anos depois, segundo a NewScientist, a promessa foi cumprida. Nos laboratórios, é possível interagir com um sistema de braços mecânicos (que, na verdade, são mais inspirados em trombas de elefantes) que podem fazer muitos trabalhos mecânicos com precisão.
O equipamento pode ser usado para pegar objetos, trocar lâmpadas e adaptar-se a vários setores de trabalho. O mais incrível é que ele tem uma espécie de "memória muscular" que é parecida com o que os bebês fazem no início da vida – ou seja, com treinos de tentativa e erro, é possível condicionar os membros feitos por ligações de tubos pneumáticos extremamente finos a repetirem uma ação e guardarem o processo no sistema. Se você ordena ao robô para fazer um movimento para a esquerda duas vezes, por exemplo, vai notar maior fluidez e velocidade na segunda ação.
A aprendizagem já pode ser feita manualmente até por quem não está envolvido com o projeto, o que significa um enorme passo em direção ao lançamento comercial dos braços – e ao nascimento de um possível supervilão.
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